2001: Entrada dos primeiros madeireiros comerciais na região.
2002: Os conflitos entre comunidades locais e madeireiros se acirram.
9 nov. 2004: Criação da RESEX Verde para sempre. A região dos rios Guajará, Tamuataí e Uruará é tirada da área desta RESEX por pressões de parte do poder público local e estadual.
2004: Resistência de parte das comunidades ao ingresso dos madeireiros nas terras e lutas, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Prainha, para a criação de uma outra RESEX, a Renascer.
5-6 out. 2006: Um grupo de comunitários “prende” umas balsas cheias de toras, descendo o rio Uruará. O dia seguinte, a Polícia Militar libera o transito das balsas. Toda a madeira carregada era oriunda de extração ilegal.
Nov. 2006: Conflitos entre os comunitários e a Polícia sobre o transito pelo rio da madeira ilegal. O Governo Estadual, já “de saída” decreta a criação de áreas de proteção na região da futura RESEX, para privá-la de uma porção abundante de terras e entregar-la aos madeireiros. 20 lideranças são ameaçadas de morte.
Dez. 2006: A Justiça Federal do Pará emite uma decisão liminar impedindo a criação das áreas de proteção e impõe ao IBAMA um prazo de 30 dias para a criação da RESEX Renascer.
13 dez. 2007: O Instituto Chico Mendes (criado a partir da divisão do IBAMA) realiza a Consulta Pública, último ato administrativo para a criação da RESEX.
Mai. 2008: O processo da criação da RESEX sai do Instituto Chico Mendes, para passar para a Casa Civil, onde o decreto de criação da RESEX teria que ser assinado.
Porém, os limites da RESEX continuam sendo em negociação, enquanto que as madeireiras seguem explorando ilegitimamente as florestas da região.
Texto publicato pela primeira vez no endereço: www.mais.to.it/tamua/tamua_pt/index.php?entry=entry080929-033816.